Os adventistas do sétimo dia são conhecidos, há mais de um século, por sua preocupação com a saúde de maneira integral e preventiva. E por que uma religião se envolve em temas de saúde? Os adventistas acreditam que tudo aquilo que afeta o corpo também afeta a mente, que tem sua sede no corpo e vai facilitar ou dificultar a comunicação com os seres celestiais. Religião é justamente isso (vem de religare, do latim), ou seja, essa ligação.
Por isso, a Igreja desenvolve seus projetos de saúde por meio de três frentes bem definidas: instituições de saúde (clínicas, hospitais e centros de vida saudável com viés de prevenção), ampla produção de literatura sobre o tema (publica vários livros anualmente a respeito de como ter uma vida mais saudável) e por meio de cursos, seminários, palestras, workshops e eventos práticos onde ensina como as pessoas podem ter qualidade de vida.
A base de todo esse movimento é o reconhecimento da existência de oito remédios naturais, gratuitos, disponíveis a todas as pessoas. São oito princípios gerais de como desenvolver e manter uma vida melhor no âmbito físico, emocional e espiritual. Para os adventistas, conforme Romanos 12:1 e 2, a qualidade de vida não deve ser buscada apenas para longevidade ou bem-estar momentâneo, mas por conta de uma bem sucedida relação entre a criatura e o Criador e Originador da vida.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com esse século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”.